Quem financiou um imóvel em tempos de bonança, e agora não tem mais condições de quitá-lo, fica sem alternativas, senão buscar o cancelamento do contrato
O aumento no número de distratos imobiliários revela a extensão do excesso
de otimismo dos brasileiros com relação a sua renda nos últimos anos. De acordo
com os dados mais recentes da Associação Brasileira das Incorporadoras
Imobiliárias (Abrainc) em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas
Econômicas (Fipe), o total de unidades que sofreram distrato em meio de 2016
subiu na comparação com o mesmo mês de 2015 para 3.667.
O distrato ocorre quando o comprador do imóvel não consegue continuar a
pagar as parcelas do financiamento e precisa cancelar o contrato de venda. O
imóvel volta então para a imobiliária, o que aumenta o seu estoque. Com a
elevação da oferta, os preços dos imóveis caem, aprofundando a crise no setor
imobiliário.
No geral, os distratos são provocados pela falta de planejamento com a
renda futura ou a perda do emprego. Outro fator que também impacta é a inflação
alta, que corrói o poder de compra dos brasileiros. Com o avanço dos preços, o
orçamento doméstico fica cada vez mais apertado, sobrando menos espaço para
pagar a prestação.
A economia comportamental explica o problema com o excesso de otimismo: o
ser humano tem um viés de perceber os riscos como menores e as probabilidades
de os resultados serem positivos como maiores. Ou seja: tendemos a superestimar
as chances de algo dar certo. Ao subestimar os riscos para as nossas finanças,
acabamos assumindo compromissos com a nossa renda que podemos não conseguir
cumprir no futuro.
Junte o excesso de otimismo com o avanço da inflação e do desemprego e
começam a ficar claros os problemas com o nosso planejamento financeiro para o
futuro.
Quem financiou um imóvel em tempos de bonança, e agora não tem mais
condições de quitá-lo, fica sem alternativas, senão buscar o cancelamento do contrato.
Mesmo quem está inadimplente pode pedir o distrato e a construtora que recebe o
imóvel deve devolver pelo menos 75% do que foi pago. Caso a empresa retenha
mais de 25% do valor pago, ou o consumidor encontre dificuldades, é possível
recorrer à Justiça, através da ajuda de entidades de defesa como a PROTESTE ou
a Associação dos Mutuários. Se a culpa dor da construtora, o valor devolvido
deve ser de 100% com atualização monetária.
E antes de assinar o contrato de um novo financiamento, busque simular as
condições para conseguir visualizar o impacto da sua nova dívida no futuro com
um pouco mais de planejamento.
(Portal G1 - Economia - Blog - Samy Dana -08/08/2016)
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Brasileiro ficou rico
ResponderExcluirFavelado na classe média
Caixa Econômica, IRRESPONSAVELMENTE, liberou crédito pondo em risco a Instituição
Povo ficou endividado
TV a gato geral
Energia a gato
Agora mora na casa própria rsrs
Apartamento de 40 metros quadrados
Dívida eterna
Deixar de pagar 03 prestações lá. ..
Que comece os jogos
Eu vou começar no aluguel
Sou pobre
Não tenho 500.000
Tenho menos que isso
Posso garantir que os rendimentos vão muito bem, obrigado
LCA LCI
Estou desapegado
Preparando para ir para o Chile
Qualidade de vida
Transporte público
Segurança
Fiquem com seus pombais
Brasileiros Ricos
Samy Dana e sua análise sensata.Eu já disse: esse mercado vai padecer por muitos e muitos anos. Não tenham pressa. Apressado come cru, falei cru. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirTenha otimismo com moderaçao,otimismo demais e prejuducial a saude kkkkkkk.....procure seu medico em caso de otimismo demais.....kkkkk Logo tera vacina anti-otimismo kkkkk....
ResponderExcluirCorvinho safadinho! Vc tá aí , né ? Danadinha !
ExcluirResumo: Brazuka nao sabe fazer conta simples de matematica...kkkkkkkkkkkkk agem por emoçao..kkk ou e burro messsmo...vai veno...
ResponderExcluirBrazuka sifu...pois paga 300 mil em gaiola de 40 m2 e com financiamento vai a 800 mil...+ prestaçao de condominio
ResponderExcluirCompre terreno e construa de acordo com suas posses...Seus Burros...
"E antes de assinar o contrato de um novo financiamento, busque simular as condições para conseguir visualizar o impacto da sua nova dívida no futuro com um pouco mais de planejamento."
ResponderExcluirComo se faz isso????? - se os contratos habitacionais são indexados pela TR, e se for num prazo de 30 anos, quantas mudanças de governo e consequentemente a variação da inflação irão ocorrer?
Ninguém tem condições de saber se irá pagar isso nem daqui a 5 anos, quanto mais em 30.
Verdade.
ExcluirExato... se compram no escuro,nao sabem matematica, o provavel e a escuridao infinita adiante ..coisa de gente sem noçao...nem sei como dao credito pra esse povo tonto.
ExcluirNessa fase de mentira e engano entram os Corvos.
ResponderExcluirO incauto entra na cilada do passarinheiro.
Dívida eterna
Não tem como sair
Comprou 40 metros quadrados por 180.000
Descobriu que não vale 30.000
Pranto e ranger de dentes.
Juízo final para as bestas 666 que se enganaram.
Corvaiada pira com essas "good news"...kkkk...Adeus fubazinho...provavel voltarem a ciscar que nem galinhas....kkkk
ResponderExcluirRealmente é excesso de otimismo, empolgação, vaidade, sonho, "conselhos" e aquele empurrão do corretor te jogando no abismo! Estou vendo várias pessoas coçando a cabeça e se perguntando " o que eu vou fazer?" Detalhe que algumas dessas pessoas são esclarecidas!!! Estudaram!! Mas...
ResponderExcluirTeve um comentário aqui em outra notícia que concordo plenamente. Pessoas compraram imóveis na década de 90 e a maioria conseguiu quitar. Hoje o momento é outro, os cálculos são outros, muita ganância!!
É o que acontece, liberou muito crédito com acesso fácil e farto.
ResponderExcluirAs pessoas começaram a comprar e consumir indiscriminadamente, o credito permitiu as pessoas adquirir certos bens e criaram uma falsa sensação, uma ilusão de que estavam todos melhorando de vida, ficando rico. Mas na verdade o que estava acontecendo é que as pessoas estavam comprometendo boa parte da sua renda para pagar divida e juros futuro. Ninguém fica rico fazendo divida. Um país nao fica mais rico com um povo todo endividado.
A conta sempre chega para pagar, nao tem jeito.
As pessoas precisam entender que o que ela compra a prazo, nao é dela, ate que o bem seja quitado.
Brasileiro precisa aprender a juntar dinheiro pra comprar a vista, ou ter ao menos 60% a 70% do valor do bem a ser adquirido e não comprometer jamais algo superior a 30% da renda líquida.
Por isso que as pessoas entra e sai ano com divida.