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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Portal G1: Construtora some e deixa centenas de famílias sem explicação

As prestações deste financiamento pela Caixa só começariam a ser pagas com a entrega das chaves, mas muita gente já deu entrada, gastou com análise de crédito, com a documentação do imóvel e todo o mês desembolsa uma taxa de amortização dos juros. E quem não paga recebe carta avisando que o nome vai para o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC)

Uma obra que está parada há mais de um ano em um condomínio em Niterói, na Região Metropolitana, está tirando o sono de centenas de famílias que ficaram sem nenhuma explicação. A construtora responsável pelas obras interrompeu os trabalhos e não deu satisfação a nenhum proprietário.

O auxiliar administrativo Aluísio Pereira pretendia se mudar com a mãe para um lugar melhor, enquanto a designer de moda Marli Pereira ia presentear o filho. O militar Douglas Araújo e a enfermeira Izabella dos Santos esperavam para marcar o casamento e a auxiliar de creche Tatiany Menezes e o Michel buscavam espaço para aumentar a família.

No entanto, esses e tantos outros planos e projetos de vida de todo esse pessoal estão interrompidos desde outubro de 2015, quando a empreiteira responsável pela construção de um condomínio parou a obra.

Os apartamentos deveriam ter sido entregues em julho do ano passado. Mas a realidade é que os sete blocos com 340 unidades no bairro Fonseca estão longe de serem concluídos. Enquanto a obra não levanta, a pilha da burocracia só cresce para quem está esperando o desenrolar dessa história.

Do sonho ao pesadelo
A papelada reunida pelo projetista Tony Barreto foi apresentada ao Ministério Público depois de várias tentativas de contato com a empreiteira e com a Caixa Econômica Federal, sem nenhum retorno.

“Tinha um sonho de morar na minha residência. Meu imóvel não está pronto. Hoje eu moro de favor na casa de parentes e comprei para sair. A gente fica desesperado, a gente fica sem saber o que fazer. Até agora, nada”, disse o projetista.

Um problema que se arrasta e leva junto a saúde de Aluísio. Ele passou mal ao lembrar que usou R$ 30 mil do Fundo de Garantia para comprar uma casa que não fica pronta.

“Fiz toda papelada direitinho e não tenho onde morar. Não tenho onde morar. A gente quer uma posição consolidada da Caixa. Ninguém responde nada. Ela (a mãe) fica doente, não tem vontade de sair. Fiz minhas economias, fiz planejamento, não tenho onde parar meu carro, não tenho casa. Estou saindo para dar conforto, comprei tudo. Você não tem coragem para nada”, disse Aluísio.

Ninguém sabe se vai entrar na casa nova ou quando isso vai acontecer. As prestações deste financiamento pela Caixa só começariam a ser pagas com a entrega das chaves, mas muita gente já deu entrada, gastou com análise de crédito, com a documentação do imóvel e todo o mês desembolsa uma taxa de amortização dos juros. E quem não paga recebe carta avisando que o nome vai para o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC).

A confusão é tão grande que tem gente sem contrato com a Caixa Econômica Federal. O garçom Darvin da Silva Miller Leite tinha feito contrato direto com a empreiteira, que sumiu. Agora, ele está num limbo jurídico.

Izabella conta que há seis meses pararam de cobrar o financiamento. Ela achou que era porque o prazo para a entrega do apartamento que era de dois anos se sete meses tinha expirado.

Trauma
Com todo esse problema, Douglas Araújo, nem quer mais essa casa. “Não quero mais, só quero resolver numa boa para poder fazer outro financiamento com a Caixa. A gente quer o distrato. Eles não dão. A gente só quer sair desse imóvel para conseguir um outro novo com as mesmas condições. Queremos fazer um contrato com outro empreendimento, só queremos sair desse, esse está dando muito problema para a gente”, disse Douglas.

Tatiany e o marido Michel precisam do novo apartamento. A família está crescendo e eles sonham com o quarto do bebê.

Picaretagem
A Caixa Econômica Federal disse que tentou contato e notificou a construtora Imperial Engenharia. Mesmo assim a empreiteira não retomou as obras nem respondeu ao banco. A Caixa disse que iniciou um processo para contratar uma empresa substituta e que aguarda propostas das construtoras interessadas em retomar a obra. Não há prazo para terminar esse processo.

O Bom Dia Rio também tentou contato com a Imperial Engenharia, mas o telefone encontrado no cadastro de pessoa jurídica é de uma outra empresa que diz não ter relação com a construtora.

(Portal G1 - Rio de Janeiro - Notícia - 06/02/2017)

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12 comentários:

  1. E no final eu vou morar no que é meu, kkkk

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  2. E os Corvos filhotes de Satanás? Vão devolver os 6% dos compradores? Resposta: NUNCA!
    Também né pessoal, em tempos de farta divulgação da informação pela midia escrita e falada o povo não aprende... dão dinheiro para os corvos sem ler... dão dinheiro para o Fazendeiro Valdomiro se banquetear com suas milhões de cabeça de gado... dão dinheiro para comprar as carroças 1.0 pelo preço de Camaro... brasileiro paga R$300.000,00 em apartamentos de 70 metros quadrados, (os corvos falam mentira dizendo que tem 70 metros quadrados quando tem apenas 50 m² , eles somam a metragem da garagem) desgraçados esses corvos né?
    O povo não tem internet? Eu abri meus olhos quando conheci esse Blog e o Bolha imobiliária, esses dois baluartes da verdade que foram na contra mão do Oceano. Mas que ajudou muita gente.
    Eu mesmo não compro mais nada... pelo contrário, vendi tudo, apliquei meu dinheiro (não é muito) e vivo muito bem de aluguel... O dinheiro multiplica todo dia...
    Obrigado Observador do Mercado por ser luz que incide nas trevas da ignorância.

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  3. Muito simples isso: Brasil esta na fase do "Dane-se".. e " O pobre que se exploda"...Fim do bannannal com dois "n"s messmo.

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  4. Kd, kd, kd os corretores? E aí? Irão devolver o dinheiro da comissão? Comprei e não levei!! E aí? Imóvel na planta: furada!!!

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  5. Vem pra caixa vem.....kkkk caixa de sapato.Eita povo sonso....

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  6. Não sabiam do risco de comprar um imóvel na planta? existem vários casos relatados na internet onde são citados os casos, Exemplo: ENCOL que faliu nos anos 90 e deixou milhares de pessoas sem receber os imóveis adquiridos.

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  7. Um colega que trabalha comigo, adquiriu a mais de 20 anos um apartamento na planta. a construtora (quebrou) iniciou a construção, porém interrompeu e até hoje a obra está abandonada. a única certeza que o colega tem é que após vários processos impetrados pelos compradores, é que tudo que ele pagou está perdido.

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  8. Ainda tem aqueles que estão comprando na planta.

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  9. Pretendo comprar um imóvel para morar daqui a 03 anos, por enquanto aplico o dinheiro para investir ( Moro de aluguel e me sobra mais da metade do rendimento), porém jamais pensei em comprar na planta, se eu realmente for comprar, comprarei um imóvel já com habite-se, armários instalados, pisos e paredes revestidos com material de qualidade ( ouço várias pessoas que ao adquirirem um imóvel novo tiveram que trocar pisos e azulejos além de gastarem com instalações de armários em alguns casos pode significar um gasto extra de mais 20%.)

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    1. Exato e vou mais alem ainda.. mobiliado,pratos,talheres,roupas de cama.mesa e banho,tv,fogao,maq lavar,ferro,microondas,etc....kkkkkkkkkkk...Estou dizendo isso porque consegui o meu assim...porteira fechada.
      Deixar claro: E alugado tbm.2000 p/mes, ja incluso iptu e condominio,gas e agua esta incluso no pacotao.

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  10. Quem mandou comprar , imóvel bolhudo na planta, agora vai ficar sem o dinheiro obs só é proprietário depois que quitar o imóvel ..

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