Ana Maria Castelo, disse que a queda do ICST de abril para maio “reflete a situação de fragilidade do cenário para o setor da construção”
Depois de “discretos ganhos” nos dois últimos meses, o Índice de Confiança
da Construção (ICST) recuou 2,5 pontos em maio, para 74 pontos, no resultado
ajustado sazonalmente. O resultado de maio da Sondagem da Construção, foi
divulgado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio
Vargas (Ibre/FGV).
Com o recuou de abril para maio, Índice de Confiança da Construção além de
devolver os discretos ganhos dos últimos meses, retornou ao nível de oito meses
atrás, quando o indicador fechou setembro do ano passado em 74,2 pontos.
Ao comentar os números divulgados, a coordenadora de Projetos da
Construção da FGV, Ana Maria Castelo, disse que a queda do ICST de abril para
maio “reflete a situação de fragilidade do cenário para o setor da construção”.
Segundo ela, a avaliação dominante entre as empresas é que o quadro está melhor
do que no ano passado, mas ainda não mostra dinamismo para uma possível
recuperação.
Forte queda em maio
A FGV avaliou que “a forte queda do ICST”, em maio, foi devido a baixa
avaliação das empresas em relação ao momento atual e das expectativas quanto ao
futuro refletindo no Índice de Expectativas (IE-CST) que teve queda de 3
pontos, para 84,6 pontos, com retração nos dois quesitos que o compõem.
O destaque negativo do mês ficou com o indicador que mede o otimismo com a
situação dos negócios nos seis meses seguintes, que variou -3,8 pontos, para
85,6 pontos, o menor nível desde os 85,3 pontos de janeiro de 2017.
O Índice de Situação Atual
(ISA-CST), ao recuar 2 pontos, para 63,7 pontos, devolveu a alta de 2,9 pontos
de abril. Ambos os indicadores que compõem o subíndice recuaram, com destaque
para o que mede situação dos negócios corrente, que caiu 2,2 pontos, para 64,6
pontos.
Segundo Ana Maria Castelo, “a percepção em relação à situação atual vem
oscilando em patamares muito baixos, levando a uma análise para baixo das
expectativas”. Segundo ela, a pesquisa não captou o aumento de incerteza no
ambiente político, que pode adiar ainda mais a retomada dos investimentos.”
A FGV ressaltou, que o Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) do setor
recuou 0,7 ponto percentual em maio, alcançando 62,1% – o menor da série -. Com
a atividade mantendo-se em nível muito baixo e as expectativas de melhora se
revertendo, as empresas do setor continuam com tendência a desmobilizar mão de
obra.
Considerando que o setor da construção havia sido o único a registrar
saldo negativo no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) em
abril, os dados do NUCI de Mão de Obra do setor em maio – e o Emprego Formal do
Caged – sugere que o mercado de trabalho na construção ainda deverá se manter
em queda por algum tempo.
A edição de maio de 2017 coletou informações de 696 empresas entre os dias
2 e 24 deste mês. A próxima divulgação da Sondagem da Construção ocorrerá em 27
de junho de 2017.
(Revista IstoÉ - Geral - 26/05/2017)
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E quem não souber esperar, no afã de poder dizer, eu tenho casa própria, vai ficar com um problema de todo tamanho.
ResponderExcluirVão perder dinheiro.
O negócio é ficar no aluguel e guardar o dinheiro para pagar no futuro.
Mas alguns podem dizer que não conseguem guardar dinheiro, então se endivide a vontade.
Queria entender qual a necessidade de pensar em construir imóveis se não existe renda para o trabalhador comprar os mesmos...tem imóvel sobrando em todo canto e com relação ao desemprego no setor ainda irá se agravar muito nos próximos meses e anos...esse setor não terá recuperação e sim uma acomodação em nível ainda mais baixo do que está...simples assim...basta acompanhar o mercado e constatar.
ResponderExcluirComo 8 meses se ja estamos em recessão faz 4 anos? Conta outra vai....kkkkk...agora ja estamos em depressão....vai veno....
ResponderExcluir"A FGV avaliou que “a forte queda do ICST”, em maio, foi devido a baixa avaliação das empresas em relação ao momento atual e das expectativas quanto ao futuro refletindo no Índice de Expectativas (IE-CST) que teve queda de 3 pontos, para 84,6 pontos, com retração nos dois quesitos que o compõem"
ResponderExcluirDISCORDO: ACHO QUE FOI O MONTE DE FERIADOS DE MAIO E OS FERIADOS ETERNOS DOS DESEMPREGADOS.
VIVA O PT! E ainda tem gente que defende essa merda de organização ideológica.
ResponderExcluirDestruíram o Brasil e não desistiram de acabar com o resto que sobrou.
Que povo sem vergonha!
Se fosse eu pediria para cá garantir...