Contribuição do leitor Eduardo Mazzini
"Mais importante do que olhar a taxa de juros é observar o Custo Efetivo Total (CET)", alerta Renata Pedro, técnica da Proteste. "Há uma série de outros custos que são embutidos na hora de se fazer o financiamento imobiliário, como seguro, tarifas e avaliação do imóvel."
A recente suspensão do financiamento imobiliário utilizando a linha Pró-Cotista
pela Caixa Econômica Federal pode encarecer os planos de quem pretendia
realizar o sonho da casa própria. A suspensão ocorreu devido ao esgotamento dos
recursos do FGTS que estavam previstos para essa linha de crédito em 2017.
A linha era a mais barata depois do Minha Casa, Minha Vida (MCMV), mas
permitia a compra de imóveis de maior valor, de até R$ 950 mil nos Estados de
São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e no Distrito Federal, e de até R$ 800
mil no restante do país. No MCMV, o limite é de R$ 300 mil. Além disso, a renda
familiar no MCMV não pode ultrapassar R$ 9.000.
Já no Pró-Cotista não há restrição quanto à renda. Basta o interessado
estar trabalhando e contribuindo para o FGTS há pelo menos três anos ou ter uma
conta inativa no fundo com saldo equivalente a 10% do valor do imóvel.
O presidente da Caixa, Gilberto Occhi, diz que "nos próximos
dias" a linha será restabelecida com um reforço de R$ 2 bilhões, mas não
definiu um prazo. O crédito imobiliário utilizando a linha Pró-Cotista na Caixa
tem taxa de juros entre 7,85% e 8,85% ao ano, dependendo do grau de
relacionamento do interessado com o banco. É, de longe, a taxa mais barata para
quem busca financiar um imóvel de até R$ 950 mil.
Mas se você já estava com a negociação em andamento e não pode mais
esperar, ou está interessado em um imóvel com valor superior ao aceito para
financiamento na Pró-Cotista, terá de buscar opções de crédito mais salgadas no
mercado, conforme mostra um estudo elaborado pela Proteste - Associação
Brasileira de Defesa do Consumidor.
Financiamento caro
A Caixa é a instituição que apresenta a melhor taxa no crédito imobiliário
para imóveis em geral, de 10,24% ao ano, segundo a Proteste. A taxa média no
mercado gira em torno dos 11,5%, mas é possível encontrar financiamentos ainda
mais caros, de até 13% ao ano (veja no quadro abaixo).
Na simulação feita pela Proteste - para financiar 70% (R$ 672 mil) de um
imóvel de R$ 960 mil ao longo de 30 anos -, a primeira prestação pode ficar até
R$ 1.500 mais cara apenas por causa da diferença nas taxas cobradas pelos banco
e do grau de relacionamento do cliente com a instituição, variando de R$ 7.500
(Caixa) a até R$ 9.000 (Santander).
"Mais importante do que olhar a taxa de juros é observar o Custo
Efetivo Total (CET)", alerta Renata Pedro, técnica da Proteste. "Há
uma série de outros custos que são embutidos na hora de se fazer o financiamento
imobiliário, como seguro, tarifas e avaliação do imóvel."
Outra recomendação da especialista é procurar as linhas de crédito vinculadas
ao Sistema Financeiro da Habitação (SFH), desde que o imóvel desejado se
enquadre nas regras. Para isso, o valor do bem não pode ultrapassar R$ 950 mil
caso esteja localizado nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e
no Distrito Federal, e R$ 800 mil no restante do país. "Pelas regras do
SFH, o juro cobrado pelo banco não pode passar de 12% ao ano", diz Renata.
A especialista da Proteste também sugere que o comprador use o saldo
depositado na sua conta de FGTS para abater a entrada do financiamento e
reduzir o tamanho das prestações. Em geral, os bancos exigem que o interessado
pague pelo menos 20% do valor do imóvel à vista para liberar o crédito.
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(Portal UOL - Economia - Finanças Pessoais - Notícias - Redação - 03/07/2017)
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Por mim pode até falir a CEF , estou feliz fazendo minhas economias e pagando aluguel.
ResponderExcluirSinceramente... não sou rico, longe de ser, mas estou pensando igual a eles.
Dificilmente um rico compra imóvel. Ele vive de aluguel.
É muito mais cômodo e vc não fica preso.
Enjoou?
Chama uma transportadora e passa as chaves e o endereço da entrega. 🚚.
Quem investe em imóveis em sua maioria era para lavar dinheiro 💰 mas como a impressora da casa da moeda 💱 enguiçou... acabou a laranjada.
parece brincadeira: site de venda de imoveis
ResponderExcluirO preço médio em Belo Horizonte para casas ( + 12000 imoveis a venda)
R$ 1.000.813
Quem hoje no Brasil tem condições de pagar quase 8.000 em prestações e dar de entrada R$300.000. se ficar três meses sem pagar perde tudo.
ResponderExcluirUm imóvel desse porte deve ter um aluguel de 2.000 mais uns 900 de condomínio. Compare 2.900 é bem menor que 8.000 e ainda você tá com os seus 300.000 rendendo uns 2.300 por mês. Só louco compra imóvel.
Os caras insistem no slogan " realize o sonho da casa própria" que já a um bom tempo se transformou em " acorde para o pesadelo do financiamento próprio"
ResponderExcluirPagar caro numa casa no bananistão? Só 666 faz isso! Melhor pegar a grana e investir em plantação de banana. Daí fazemos jus ao nosso novo nome! (Banania, vulgo bananistão)
ResponderExcluirKkkkkkk falou tudo....
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