“A recuperação do mercado imobiliário só ocorrerá quando surgirem soluções para esses problemas. Uma melhora efetiva é esperada ao longo do segundo semestre de 2018 e na primeira metade de 2019”, estima Hermolin
A recuperação do mercado imobiliário do Rio de Janeiro só deve ganhar
corpo entre os últimos meses de 2018 e início de 2019, de acordo com
expectativas de empresários do setor. Os problemas econômicos ainda pesam muito
sobre a região – dependente da indústria do petróleo – ao contrário de outras
praças onde a comercialização de imóveis já deu sinais de reaquecimento. Além
disso, as turbulências políticas também contribuem com incertezas sobre o
futuro do Estado, que vive sérios problemas fiscais.
O volume de novos empreendimentos no Rio chegou ao menor nível da década,
de acordo com dados da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado
Imobiliário (Ademi-RJ). A pesquisa da entidade mostra que foram lançadas 2.015
unidades no primeiro semestre de 2017, montante 31% menor do que no mesmo
período de 2016. O resultado também ficou 80% abaixo do primeiro semestre de
2011, quando o setor teve um pico de 10.265 unidades lançadas, considerando
apartamentos, salas comerciais e quartos de hotel.
“A recuperação do mercado imobiliário ainda não é uma realidade no Rio de
Janeiro”, frisa o presidente da Ademi-RJ e da imobiliária Brasil Brokers,
Cláudio Hermolin. O executivo pondera que o mau desempenho do mercado é um
reflexo do caos financeiros e político no Estado, com desemprego elevado,
atraso de salários de trabalhadores públicos e incertezas sobre o futuro da
região.
Diante disso, falta confiança de consumidores para comprometer a renda com
a compra de um imóvel. “A recuperação do mercado imobiliário só ocorrerá quando
surgirem soluções para esses problemas. Uma melhora efetiva é esperada ao longo
do segundo semestre de 2018 e na primeira metade de 2019”, estima Hermolin.
O cenário negativo também tem tirado o Rio do foco de empresas com atuação
tradicional na região. A Cyrela Brazil Realty estuda lançar novos
empreendimentos, mas deve deixar a capital fluminense para o fim da fila. “Em
2018, não vamos lançar no Brasil inteiro, mas apenas em algumas praças com
melhor desempenho de vendas”, comentou o copresidente da incorporadora, Raphael
Horn, durante reunião com investidores.
Segundo Horn, a tendência será destinar novos projetos para São Paulo,
pois o Rio ainda está “difícil”, segundo suas próprias palavras. O Rio
respondeu por 20% das vendas da Cyrela no terceiro trimestre, embora concentre
25% do estoque total de unidades da companhia.
Na Gafisa, o clima também é de cautela para novos projetos, em geral, por
causa do ambiente econômico ainda adverso no País. Quando se trata do Rio,
porém, os cuidados aumentam. “Vamos aguardar as oportunidades de mercado para
definir o volume de lançamentos”, diz o presidente da companhia, Sandro Gamba.
“Continuaremos atuando em SP e RJ, mas com foco em São Paulo”, disse, apontando
que a situação é mais complexa na praça fluminense.
(Estadão - Economia & Negócios - Notícias - Geral - 26/11/2017)
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Era a Copa do Mundo...
ResponderExcluirDepois a desculpa seria as Olím Piadas...
Agora, será 2019...
Enquanto isso, no mínimo, o mercado segue congelado... eu acho que isso é desvalorização, embora no Rio de Janeiro, a média do preço do M2 está em torno de R$20.000,00... portanto, vai demorar uns 30 anos para os preços voltarem ao normal...
Os velhos funcionários públicos cariocas não vão aguentar a ação do tempo e aos poucos vão se esvaindo... esvaindo...
Quem sabe na próxima reencarnação né! morre, e volta e aos 20 anos de idade vai ter um imóvel supervalorizado.
Se quiser recuperação de verdade é só voltar aos valores de 2008.
ResponderExcluirEssa queda de braço só vai fazer a agonia deles(especuladores) se arrastar mais e mais.....
Muita gente assim como eu já chegou á conclusão que morar no Rio é furada e saiu fora.
Um bandido a cada esquina,um radar a cada 100mts pra te extorquir sem contar engarrafamento,povo baixo nível mal-educado....tem que ser masoquista mesmo.
Na reportagem do dia 20 de novembro fala desse Raphael horn, como dono da esser e inclusive acusado de ocultação de patrimônio, atitude de golpista, agora nessa reportagem está cheio de moral como diretor da Cyrela, só no Brasil mesmo. E agora pronto para novo golpe.
ResponderExcluirSó maluco compra imóveis no Rio de Janeiro.
ResponderExcluirConcordo
ResponderExcluirAté quando os donos dos imóveis usados vão resistir com esses preços abusivos? Eles que não querem abaixar os preços, pq os imóveis novos as construtoras estão dando descontos.
ResponderExcluirNão estão resistindo nãoooo, porque não tem interessados mesmo....kkkk
ExcluirEu estava pesquisando na internet e essa família Horn é composta por uns 3 ou 4 irmãos estelionatários. Tem até reportagem do pai deles na Forbes. Assim é fácil: dar golpes em pessoas honestas e depois ficar se exibindo de "empresário do ano". A pergunta que fica: EXISTE SOLUÇÃO PARA ESSE PAÍS?
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