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terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Jornal do Comércio: Estoque de imóveis para aluguel dispara 135%, e preço cai em Porto Alegre

"Em um contexto de adversidade econômica, a estabilidade do preço garante a permanência do imóvel sob locação", argumenta, ao lembrar que o grande número de apartamentos ofertados impulsiona uma queda nos preços de novos contratos para baixo

A queda no preço dos aluguéis com aniversário na segunda metade do ano, somada ao grande estoque de imóveis, colocou o mercado imobiliário em situação de alerta. Por um lado, proprietários com imóveis alugados com base no IGP-M ficaram sem acréscimo em suas rendas, enquanto inquilinos comemoraram a ausência do reajuste. O IGP-M, índice que baliza os reajustes dos aluguéis, teve deflação nos últimos 12 meses até novembro.

Para Leandro Hilbk, vice-presidente de locação do Secovi-RS, sindicato das empresas do setor, o fenômeno pode ser positivo tanto para inquilinos quanto para proprietários. "Em um contexto de adversidade econômica, a estabilidade do preço garante a permanência do imóvel sob locação", argumenta, ao lembrar que o grande número de apartamentos ofertados impulsiona uma queda nos preços de novos contratos para baixo.

Lei da oferta e da procura
Pela pesquisa do mercado imobiliário realizada pelo Secovi-RS, os aluguéis residenciais ofertados para locação em outubro tiveram queda no preço médio em relação ao mês anterior, motivados pela oferta de 7,3 mil unidades na Capital - acréscimo de 0,86% no número de imóveis também na comparação com o mês passado. "O mercado está crescendo em oferta, assim a pressão sobre o preço é de baixa, e isso é uma condição favorável para oportunizarmos uma troca de unidades", comenta.

O estoque de imóveis residenciais ofertados para aluguel aumentou 135% nos últimos cinco anos. Segundo Hilbk, porém, a crise econômica não é a única influenciadora do crescimento no número de apartamentos em oferta. "Uma conjuntura não tão favorável tem o seu viés de crescimento no número de apartamentos vagos, por outro lado aqueles que sabem que os imóveis são bons investimentos continuam aplicando nesses bens", alega, ao lembrar que a variação dos 100 meses anteriores a outubro no preço da locação por metro quadrado foi de 74,79%, superior aos 59,58% da variação do índice.

Mesmo assim, a mesma comparação feita nos 100 meses anteriores a outubro de 2016 registrava uma diferença ainda mais significativa nas variações, quando o índice marcou variação de 64,38% ante um metro quadrado de 97,07%. "Este encurtamento, sim, pode ser interpretado como um sinal da crise, mas tenho certeza que em outubro de 2018 já teremos uma retomada", avalia Hilbk.

Apesar de o IGP-M ser o índice majoritário no reajuste dos aluguéis, diz Hilbk, outros cinco são possíveis: INCC-M, IPC/Fipe, IPC/Iepe, INPC e IPCA. Destes, apenas o IGP-M teve o acumulado negativo. Mesmo assim, o representante do Secovi-rs avalia que não há necessidade de substituir o índice no aniversário do contrato. "Considerando um período um pouco maior, de quatro ou cinco anos, os índices acabam empatando", afirma. 

(Jornal do Comércio - Economia - 04/12/2017)

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2 comentários:

  1. Garanto que no mínimo 5 anos isso tudo fica parado ou pior...
    Até o mcmv, a 5% de juros anuais faz com q o cidadão pague 2 imóveis... o famoso leve 1 e pague 2....
    É meus amigos...a divida q o povo ta entrando por esses barros e tijolos ainda vai fazer muita gente passar noites sem dormir..perder casamento e por fim, até sem chupar um picolé com o 13° kkkkk....
    E dalhe juros no lombo povão!!

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  2. Por mim, não estou nem aí... não tenho imóvel e moro de aluguel, moro muito bem, obrigado e se mudo de local de trabalho, me despeço do dono e fui...
    Faço minhas economias e estou feliz, pois não devo nada para a CEF para pagar os jogadores de futebol.

    Se eu parar de pagar aluguel, o que não vai acontecer, o máximo que pode me acontecer, é voltar pra casa de mamãe e pedir desculpas ao proprietário e que pagarei assim que puder.

    Diferente do meu irmão, que comprou um 40 m2 por R$150.000 deu R$20.000 de entrada e pagando R$1.100 por mês + condomínio.
    Ficou desempregado perdeu o imóvel e se o leilão não apurar o valor do que ele deve... a dívida vai ficar pra ele, a mulher e a filhinha de 02 aninhos.

    É meu povo... pense nisso... as leis mudaram e os corvos não falam nada... eles querem vender, vender, vender, vendem até a alma pro diabo por 666%

    Nunca acreditem nos corvos, nunca.

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