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quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Portal G1: Cenário atual levará construção civil a mais um ano de retração, avalia entidade

A construção civil tem acumulado resultados negativos há quatro anos. [...] “Não vamos resolver o estoque de ações judiciais, mas vamos dar segurança jurídica para os próximos contratos. O distrato banalizou. Não se pode ser feito como está sendo feito agora. Vamos nos próximos dias pedir uma audiência com o Rodrigo Maia”, declarou Martins

Se nenhuma das demandas da construção civil forem atendidas, o setor deve ter mais um ano de resultado negativo em 2018, advertiu nesta segunda-feira (11) a Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil (Cbic).

As demandas do setor incluem mudança nas regras de distrato no setor imobiliário, ampliação das obras de concessão e também uma solução para os empréstimos da Caixa Econômica Federal, que responde por 70% do crédito imobiliário.

Caso o governo e o Congresso Nacional consigam solucionar esses pontos, a previsão é de que o setor cresça 2% em 2018. A construção civil tem acumulado resultados negativos há quatro anos.

“Nossa visão é de um número positivo para o ano que vem. Positivo em 2%, resolvendo a questão da Caixa, problemas regulatórios e concessões. Uma vez que essas questões não avancem é imprevisível o tamanho da queda no ano que vem”, disse Luis Fernando Mendes, economista da Cbic em um balanço do ano de 2017.

Distrato imobiliário
As construtoras querem novas regras para a rescisão de contratos de compra e venda de imóveis na planta, com o percentual que as construtoras poderão reter em casos de desistência de compra.

Atualmente, essa desistência de compra não está regulamentada, o que tem levado a inúmeras ações judiciais. Hoje, há apenas jurisprudências, que indicam que é ilegal e abusiva a retenção integral do valor pelos consumidores ou a devolução ínfima das parcelas pagas.

O presidente da Cbic, José Carlos Martins, destacou na entrevista coletiva concedida na manhã desta segunda que o setor da construção civil quer se reunir com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para negociar as mudanças na legislação.

Os representantes do setor chegaram a elaborar um esboço de projeto de lei para apresentar ao governo federal como sugestão, mas a proposta não prosperou.

“Não vamos resolver o estoque de ações judiciais, mas vamos dar segurança jurídica para os próximos contratos. O distrato banalizou. Não se pode ser feito como está sendo feito agora. Vamos nos próximos dias pedir uma audiência com o Rodrigo Maia”, declarou Martins.

Financiamentos Caixa
A principal preocupação do setor da construção civil é com a relevância da Caixa Econômica Federal nas operações de financiamento imobiliário. O banco estatal é responsável por 70% do crédito imobiliário do Brasil.

Com baixos recursos para financiar imóveis nesta reta final do ano, a Caixa corre o risco de não conseguir manter o volume de empréstimos em 2018.

Para solucionar o problema, o banco tem negociado um empréstimo de R$ 10 bilhões pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), por meio da compra de títulos do banco público pelo fundo.

(Portal G1 - Economia - Notícia - 11/12/2107)

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5 comentários:

  1. Acabei de liquidar minhas dívidas.

    Moro de aluguel e não tenho um centavo guardado. Só o FGTS.

    Vou ter que começar do zero e quando vejo os comentários aqui no blog, tenho até medo. Eu tô muito longe de conseguir essa tranquilidade de ter juros suficientes que cubram o valor do aluguel...

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    1. Só o fato de ter saúde e não ter dividas, levante as mãos aos Céus....o resto se resolve. Sabe aquele ditado: Nasci sem dente,sem cabelo,pelado,etc... o que vier é lucro...kkkk

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    2. Vc não tem dívidas? Ótimo. Agora vc veja como está gastando seu dinheiro. Gastamos com comidas/produtos que não precisamos. Eu reduzi em 40%. Em casa veja onde pode economizar. Luz, água, telefone etc. Consegui reduzi em 20%. Esse dinheiro estou juntando. Comecei com poupança e agora estou com aplicações. Pelos meus cálculos daqui a 2 anos compro meu apto a vista. Tem que ter paciência e foco. Detalhe: continuo viajando nas férias. Uso milhas, promoções, fora de alta temporada. Educação financeira.
      Imóvel só se for a vista.

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  2. Mas a solução está muito fácil uai...

    A solução é simples... apartamento de 40 M2 que sai com preço final de R$33.000,00 possam ter um lucro de 30%...

    Assim um apartamento de 40 M2 pode ser vendido a R$42.900,00...

    Estilo nos anos 80 e 90... nesse período ninguém vendia com tanta especulação.

    Se aceitarem um ganho menor, poderão fazer uma rotativade maior do mercado.

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  3. Terão décadas de retração, pois o mercado está saturado de imóveis a venda, não é preciso construir até 2030. Com relação aos distratos é simples, é só acabar com a venda de imóveis na planta, financia somente com chave na mão. Se não pagar a prestação faz o despejo e vende pra outro, simples assim é só querer.

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